Saída da base habitual de Vila Franca de Xira, atravessamos para a margem direita do Tejo percorrendo os 1.224 metros da ponte Marechal Carmona em direção ao Porto Alto.
A correria de alguns automobilistas neste troço de estrada boa, aconselha a vigilância na saída para a N118 que deixaremos depois em Salvaterra de Magos.
Por estradas cada vez mais escuras deslizamos por Coruche a caminho de Couço onde infletimos para Norte. Aproximamo-nos da barragem de Montargil se tivermos lua cheia temos garantia de um panorâma inesquecivel e a justificar um breve momento de descanso.
Deixamos o espelho de água e dirigimo-nos para Ponte de Sôr, bom local para inventar uma paragem. Passaram-se 118km. Zona de estradas ondulantes desenrola-se depois uma descida suave que flui para a N2 e para o vale do Tejo.
Abrantes é já ali na outra margem, trocamos rapidamente a N2 por estradas menos movimentadas e apreciamos as subidas por entre arvoredo e as descidas que o fogo… ou não.
Mais uma subida que nos leva novamente à N2 e a Vila de Rei, centro geodésico de Portugal, que fica para outra visita. Deixamos o traçado da N2 pouco antes da Sertã„ para cruzarmos a ponte Filipina de estilo romano.
Voltamos à N2 que aqui faz jus à fama. O serpentear leva-nos à albufeira da barragem do Cabril e à subida para Pedrogão Grande.
Por montes e vales, curvas apertadas e descidas que requerem cuidado chegamos a Figueiró dos Vinhos. A estrada pitoresca e a paisagem marcada por eucaliptos são constantes até desenbocarmos na N110.
De seguida estamos por Tomar com a travessia do rio Nabão. Daqui seguimos o curso do rio Tejo, passando na Golegã em direção a Santarém e a ultima subida do dia.
De Santarém tomamos o conhecido caminho do L’Antique 200, Valada do Tejo, e a planície com as estradas agricolas sossegadas. Azambuja e a N3, que esperemos não tenha muito trânsito quando lá passarmos.
E estamos por casa, em Vila Franca de Xira!